segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mais um vinte e oito.

O relógio trava à meia noite,
como em um conto de fadas, mudo de fase, de idade.
A responsabilidade do peito, dos anseios, dos desejos.
Meu eu insano, mundano e tirano.
Como em um conto de fadas,
o dia se torna especial, único, excepcional.
Meus cordiais desejos de felicidade, feliz e idade.
meus sinceros traços de cordial, sem mais, idade.
Ainda não percebo as mudanças, o novo tom.
A dança.
Meus passos tímidos,
seus votos únicos.
Meus calos me parecem os mesmos,
meus sonhos, meus sonhos.
Um desejo ardente do amanhã,
do seguinte, do novo.
Mas eu me sinto o mesmo,
de novo.
Embora seja cultura,
a essa altura, ainda sinto o mesmo,
uma vida que segue,
e nada
mais.

Por: Felipe Reis




Nenhum comentário:

Postar um comentário