segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Enquanto não escuto sua voz.

Você também sente toda essa energia a nossa volta?
Você vê o quanto deixamos de ser felizes por não tentarmos?
Toda essa angústia no meu peito ainda brada seu nome, 
todo esse sacrifício vivido ainda sustenta nosso sonho, 
somos parte de uma história mal contada, 
pequenos quadros de uma redação rasurada,
retalhos de uma consciência envelhecida, 
retratos de uma verdade emoldurada.
Sinto falta de ver os seus olhos brilharem, 
sinto falta de ser os motivos deles sonharem,
Não entendo a química reversa que tem me preenchido, 
nem tampouco, o contraste azulado dessa pequena tormenta,
esse canto frio e úmido que por ora nasce em meu peito
ainda deixa dúvidas do que posso me tornar,
ainda rebela cicatrizes obscuras, que, permaneciam desconhecidas.
tantas perguntas para serem respondidas,
tantas encruzilhadas para serem travadas
e de todos as dúvidas que me condenam, 
me resta escolher, o quanto ainda serei bom pra você.

Por: Felipe Reis