segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mais um vinte e oito.

O relógio trava à meia noite,
como em um conto de fadas, mudo de fase, de idade.
A responsabilidade do peito, dos anseios, dos desejos.
Meu eu insano, mundano e tirano.
Como em um conto de fadas,
o dia se torna especial, único, excepcional.
Meus cordiais desejos de felicidade, feliz e idade.
meus sinceros traços de cordial, sem mais, idade.
Ainda não percebo as mudanças, o novo tom.
A dança.
Meus passos tímidos,
seus votos únicos.
Meus calos me parecem os mesmos,
meus sonhos, meus sonhos.
Um desejo ardente do amanhã,
do seguinte, do novo.
Mas eu me sinto o mesmo,
de novo.
Embora seja cultura,
a essa altura, ainda sinto o mesmo,
uma vida que segue,
e nada
mais.

Por: Felipe Reis




terça-feira, 9 de abril de 2013

Guerra sem razão


A muito tempo sinto está brigando por uma luta que não me pertence,
A muito tempo sinto está carregando uma espada que me cortará a carne,
A dor da alma
A calma
Onde está a calma?

Me pergunto pela felicidade,
que se perde em meio a idade,
Que me consome a metade
que me corta em partes.

São as fases da lua
as decisões tuas
meu peito em carne nua
e estas meias rasuras.

A tempos me sinto sozinho
em um jogo de palavras,
quebra cabeças
conto de fadas.

As palavras cortam profundo
mais do que deveriam cortar,
Enquanto perdemos o foco do principal
nessa guerra sem razão
nessas aparências rivais.

Por: Felipe Reis




quarta-feira, 13 de março de 2013

Calculando o perigo.

Aquele momento em que você para de caminhar e olha à sua volta,
percebe que não existe mais ninguém além de você,
você ainda pode escutar o eco dos seus últimos passos,
enquanto sente o peso do mundo sobre seus ombros castos.
O leve traço dos seus suspiros profundos lhe tomam o rosto,
então você percebe estar numa encruzilhada.
Só você.
Seus ideais.
Sonhos
e alguns traços de destino.
Meus futuros me confundem ao passado,
trazendo memórias que outrora me deixavam.
Mas, o que de mim, posso deixar a esse mundo?
se nem a mim imputo a felicidade que me é de direito?
Paro de pensar por um instante, olho mais uma vez a minha volta
e retomo a única coisa que posso.
Volto a caminhar em silêncio.

Por: Felipe Reis