quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Onde não me encontro.

Não foi o porta retrato no canto do quarto,
nem tampouco aquela música tocando baixinho,
não era a chuva que lentamente molhava meu reflexo,
nem o gosto adocicado do seu cheiro.
Entre caças palavras, jogos de memória e verdade ou consequências,
vou me adaptando a uma nova rotina.
Entre bulas de remédio, goles rasos de café e sorrisos formais,
vou chantageando meu peito.
Certa vez, ouvi dizer que não existem regras para um louco coração,
nem tampouco limites para um pequeno sonhador.
Nesses dias em que me retiro calado
e a dor do silêncio me fala mais alto,
me pego rolando na cama,
me acho buscando você.
Talvez tudo seja um grande mal entendido,
tudo não passe de uma grande confusão,
Talvez todo o esforço pra lembrar,
seja apenas a vontade de esquecer.

Por: Felipe Reis

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