quinta-feira, 9 de setembro de 2010

À Deriva...


As linhas a minha frente já não se encontram tão retas como deveriam,
Meus olhos já não enxergam tão nitidamente as imagens no meu caminho,
Engano meu coração com tanta facilidade, que essa rotina já é comum,
Meus punhos já não carregam a mesma força de quando eu acreditava,
Meu corpo, em ordem crescente, sente sua vitalidade o abandonar,
De joelhos no chão, constantemente indago-me quem eu sou?
O Fato é que já não me importo com a dor que brada o meu peito,
O fato é que por mais setas indicativas que haja no caminho,
eu já não ligo mais, as respostas parecem estar na direção contrária,
Eu definitivamente não me adapto a tudo isso, sei que não...
é difícil acreditar que continuo, nem sei mais no que acredito,
nem sei mais no que acreditar.
Minhas escolhas parecem não demonstrar resultados e meu caminho
já está estreito e esburacado.
Tudo que eu queria agora, em meio a essa tempestade, era um sinal,
um simples sinal, indicando que tudo terminará bem.

Por: Felipe Reis

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